quarta-feira, 20 de novembro de 2013

E se as perguntas tivessem respostas?

E se pudesse voltar aquele momento?
E se nada tivesse perguntado?
Viria outro tormento?
Meu coração estaria magoado?

E se o silêncio preencher o vazio?
E se o barulho trouxer a solidão?
Só terei eu como amigo?
Mais ninguém segurando minha mão?

E se meu peito não aguentar?
E se o corpo não responder?
A dor é de se esperar?
Por quanto tempo eu vou sofrer?

E se as lágrimas secarem?
E se a alma sucumbir?
Será que é a vida dizendo amém?
Mas esse amor eu nunca mais vou sentir?


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

F.E.S.T.A - Festival de Esquete de Santa Tereza no Armazém: O F.E.S.T.A FOI PRORROGADO!

F.E.S.T.A - Festival de Esquete de Santa Tereza no Armazém: O F.E.S.T.A FOI PRORROGADO!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

1 º FESTIVAL DE ESQUETE DE SANTA TEREZA



O 1º F.E.S.T.A. - Festival de Esquetes de Santa Tereza no Armazém - tem como finalidade incentivar a criação teatral, a formação de plateia, difundir valores culturais, artísticos, sociais e democratizar o acesso ao teatro e demais expressões artísticas, através de esquetes concorrentes e convidados. O Festival ocorrerá nos Armazém Cultural São Joaquim.

PREMIAÇÃO


Premiação em espécie, além de certificados para todos os participantes e troféus artísticos para os premiados.
A seleção de premiação seguirá o critério individual dos membros do júri, cuja decisão será soberana e irrevogável.
A produção do 1º F.E.S.T.A. reserva-se ao direito de não premiar quaisquer dos itens que julgar aquém das expectativas, bem como criar novos prêmios. Serão concedidos na noite de encerramento do Festival, Certificados e Premiação para:

Melhore Esquete – R$ 700,00
2 lugar- R$ 500,00
3 lugar- R$ 300,00
Melhor Ator - Troféu
Melhor Atriz - Troféu
Melhor Direção - Troféu
Melhor Esquete Júri Popular - Troféu
Melhor Figurino - Troféu

INSCRIÇÕES:
De 07 de outubro a 05 de novembro de 2013.

A ficha de Inscrição e demais informações no:
festivaldeesquetedesantatereza.blogspot.com.br 

E pelo e-mail: festa.santatereza@gmail.com



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A virada


Oi gente! Agora sim 2012 pode começar direito. Precisei de alguns dias pra poder me recuperar do Réveillon. Se foi porque eu bebi muito? Não exatamente. Mas a odisseia do dia 31 para o dia 1º foi tudo o que eu não esperava. Realmente 2011 não foi um ano muito bom e fechou com chave de ouro ( ou merda). Pois bem, se prepara que eu vou contar!
Pra começar, quando se é filha de pais separados, você tem que decidir com quem vai passar o Natal e o Ano Novo fica para o outro. Sempre. Independente de quantos anos você tenha (pelo menos na minha família). Geralmente eu passo com o meu pai o Natal e torço pra minha mãe arrumar uma viagem bem legal para que eu utilize seu apartamento no Arpoador para fins de entretenimento, o que nunca acontece. Mesmo assim, minha presença é sempre requisitada quando afirmo que ficarei no Rio de Janeiro. Boa parte da família comparece claro, até porque ninguém é bobo, podendo ver os fogos a 2 passos portaria a fora ( tá dá 10 uns passos, mas entende? é bem perto!) e um jantar regado a bons drink (mamãe sabe receber) né? Eu é que acho meio deprê, a televisão tá sempre ligada na programação de fim de ano da Globo e vamos combinar que aquele show da vira simplesmente não dá! E fora que eu fico morta com farofa do trabalho que dá fazer aquela ceia.
Porém esse ano foi diferente. Achei até bom ir pro jantar na casa da minha mãe. Afinal nada tinha planejado para o fim de ano (mais uma vez) e ver os fogos estava nos meus planos. Até me ofereci pra ajudar. De livre espontânea vontade. Juro! Fiquei de fazer uma salada ceasar.
Como sou brasileira e não desisto nunca, não espera, não é isso. Como sou brasileira e deixo tudo pra última hora, dia 31 de manhã lá fui eu para o mercado comprar os ingredientes que faltavam na casa matriarcal para que eu pudesse fazer a tal salada. Mercado em dia de Natal ou Réveillon é igual a banco em dia de pagamento. Horas para comprar anchova, mostarda e um saquinho de queijo parmesão ( pô anchova tudo bem. masa falta dos outros 2 ingredientes me decepcionaram hein mãe!).
O dia corre, troca de roupa daqui, combina de encontrar os amigos dali, apressa o bofe que tá deitado no sofá de cueca, separa os ingredientes da salada, faz o cabelo e capricha na maquiagem. Diz que a roupa do companheiro tá horrível, ele troca o sapato. Se prepara pra sair e percebe. Chove muito no Rio de Janeiro apesar do clima de deserto dessa cidade. Volta pega o guarda chuva sob protesto do namorado alegando que não carregará aquilo pela Atlântica. Milagrosamente para um ônibus da linha 413 (Tijuca - Jardim de Alah) na porta do prédio e deixa a gente se aglomerar com os demais futuros participantes do Réveillon de Copacabana (só um senhor que desceu na Avenida Presidente Vargas - deu pena tadinho!) E olha, aquele bonde tava tão cheio quanto animado. O cobrador, um viado engraçadíssimo logo me arrumou um espacinho entre sua cadeira e a cadeira da frente. Fui no alto. Logo descobri que ele tinha levado um kit sobrevivência com direito a ceia, cerveja e cidra pra estourar na virada. ADOREI! Gente confinada com cerveja não aguente e solta mesmo o gogó. Claro que o hit mais cantado foi "Ai seu eu te pego" (valeu Teló!), mas legal mesmo foi quando os tripulantes encheram o pulmão pra cantar "Rema, rema, rema remador, vou botar no cú do cobrador...". O mesmo não se fez de rogado e com cara de surpresa disse: Eu não tinha pensado nisso quando entrei na profissão. Adorei!
Na altura do hotel Glória o transito parou de vez. Se eu tivesse de jegue eu tinha chegado mais rápido. Comecei a temer não chegar na hora de fazer a salada. Poxa vida, dessa vez que eu tinha me proposto a fazer eu realmente queria. Minha irmã também pelo que parece (me ligou várias vezes para saber onde eu tava, com se toda vez que ela ligasse o ônibus andasse). Graças a Deus, em Botafogo o motorista errou o caminho e pegou uma via livre livre e cortamos um bom caminho. O pessoal foi ao delírio. Naquele momento nem lembrei de salada. Tava feliz que ia dar tempo de ver os fogos.
Consegui chegar às 23h e pasmem, nego já tinha jantado! (Falta de consideração coma minha pessoa!) Minha irmã já tinha se mandado pra uma festinha e eu não consegui fazer a salada ceasar. Pelo menos jantei. E comi bem!!!
Descemos, encontramos com amigos, e vimos os fogos embaixo de muita chuva e entre vários guardas chuva abertos. Foi bonito, pelo menos o que eu consegui ver. Achei com pouco de fumaça demais. Fui para no show da Blitz, que eu curti também. Tava tudo direitinho quando tivemos a brilhante ideia de ir para a apresentação do DJ David Gueta. Ai meu inferno astral mostra realmente a que veio. Nem Dalai Lama conseguiria manter a calma no meio daquela multidão. E multidão de selvagens, porque ninguém ali parecia estar se divertindo e sim num empurra empurra de dar inveja a muitos lutadores de MMA. Nem o guarda chuva sobreviveu. Ficou por lá mesmo! (eu acho!) Ali de frente para o Copacabana Palace no meio daquela multidão e eu só conseguia pensar em Narcisa e se eu fosse ela também jogaria ovo nesse povo (Deus que me perdoe!). Saí o mais rápido que pude dali, o que demorou certa de 15 minutos para percorrer 30 metros. Deu tempo até de encontrar um amigo do bofe que não via a anos de Brasília.(E mesmo bêbados eles se reconheceram!).
Quando consegui sentir um arzinho no rosto senti um puta alívio. Mas aí começou minha São Silvestre. Preciso chegar em casa. E agora? Ônibus? hahahahaha Lotados e bem poucos. Sério, tinha gente pendurada do lado de fora! Taxi? Onde? Cadê? Metro? Você comprou o vale metro réveillon com antecedência? Não? Nem eu! O jeito é pernas pra que te quero até achar uma boa alma num carro amarelo de listas azuis para chamar de fada madrinha. Andei muito! Fui até o cemitério São João Batista depois de ter atravessado o túnel novo ( pra quem não conhece o Rio de Janeiro, é longe pra caralho!!!!! Pra caralho!!!!) E lá pelas 4 horas da manhã um senhor com bafo de cachaça nos resgatou e nos levou embora. Voltei meio apreensiva. Torcia com toda a força do meu estômago para a loja de conveniência do posto estar aberta para poder abastecer, pois esqueci que no dia 1º não abre nada e comida em casa nem cheiro tinha. Pra minha sorte tava aberto e compras foram feitas.
Depois de um belo banho e outros prazeres a mais (tsc tsc) fui dormir lá pelas 7 da matina.
Tomara que 2012 seja agitado, mas vamos deixar as trapalhadas no ano passado, ok?
Feliz ano novo pra vocês SEUS LINDOS!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Minha Cozinha"

Sabe aquele emprego que tinha tudo, mas tudo mesmo para ser O emprego dos sonhos, mas acaba virando um pesadelo diário por causa do chefe? Pois é eu tive uma assim. A mulher era tão insuportável que até hoje eu não consigo se quer pronunciar o nome da criatura sem sentir um calafrio. Mas não é sobre ela que eu quero falar. Agora pouco passei em frente ao que por longos 3 meses foi praticamente a cozinha da "minha casa", uma vez que eu só voltava pra minha casa de verdade para dormir (é quase escravidão! ).
Como o salário não era lá grandes coisas, a "cozinha" não tinha nada de chique. Era prato feito mesmo, com direito a bastante arroz com feijão, filé de frango ( de carne quando eu queria esbanjar) e batata frita ( ou salada, mas nunca era minha opção!) e tudo isso por apenas R$10. Eu ligava todos os dias. Conhecia todos que trabalhavam lá pelo nome e o dono fazia questão de anotar meu pedido pessoalmente. Desconfio que o entregador tinha uma queda por mim, pois ia sempre com o cabelo molhado de quem acabou de dar um jeitinho e cheirando muito a perfume e com um enorme sorriso no rosto me dizia: Como você gosta, o feijão por cima do arroz! Juro que parece besteira, mas aqueles minutos era o momento mais legal do meu dia. Acabei contagiando a equipe toda, que era bem legal e todo mundo aderiu a comidinha caseira do boteco do seu Manuel, meu xará! Até a pentelha da chefe que era vegetariana se rendeu ao gostinho daquele hotkitute.
Meus colegas me disseram que mesmo depois que eu sai do emprego, quando eles ligavam para pedir comida, seu Manuel perguntava se era pra menina Manuela.
Hoje passei na porta e não era mais o mesmo. O boteco com cara de boteco tinha ficado mais chique e mudado de nome. Fico pensando se seu Manuel se cansou e vendeu ou se enricou e ficou metido a besta.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Recém casados

Depois da festa dos sonhos, os recém casados entram no cadilac 54 azul e branco devidamente decorado para a ocasião e seguem direto para a esperada lua de mel.

Noiva - Eu te amo!
Noivo - Eu é que te amo!
Noiva - Foi linda a festa.
Noivo - É. Até que foi...
Noiva - Até que foi? Eu nunca vi uma festa tão linda como essa! Até a sua avó se acabou de dançar...
Noivo - Foi linda sim.
Noiva - Tá. Fala. Qual foi o problema?
Noivo - Nada.
Noiva - Fala!
Noivo - A decoração.
Noiva - O que tem a decoração?
Noivo - O que era aquele mato em cima das mesas? Nem dava pra conversar direito.
Noiva - Mato em cima da mesa que você diz é o arranjo mais caro da floricultura. E foi a tua mãe que escolheu. Eu te conheço, desde quando você se preocupa com a decoração? Fala logo. O que é?
Noivo - A gravata do boneco do bolo.
Noiva - Eu não vi nada na gravata do boneco. Tava tão lindinho...
Noivo - A gravata era verde. Poxa vida! Pedi tanto que a gravata fosse vermelha e preta igual ao meu mengão.
Noiva - Ah Pelo amor de Deus, a confeiteira fez um bolo maravilhoso, até necau balls ela colocou pra te agradar e você tá chateado por causa da gravata do bonequinho. Ele nem parecia com você mesmo.
Noivo - Pra você ver com ela não teve a menor consideração. Colocar nescau balls no bolo é fácil. É só comprar uns saquinhos abrir e jogar em cima. Agora o bonequinho não. Precisa de trabalho, de atenção, cuidado. E ela não teve cuidado com a minha gravata.
Noiva - Eu não to acreditando!
Noivo - A gravata vermelha e preta era a minha única exigência nesse casamento. Nem para a data eu tive voz. Meu único toque era a gravata vermelha e preta do bonequinho. Igual essa aqui ó!
Noiva - Tá bom, querido. Quando voltarmos eu ligo pra reclamar, ok?
Noivo - Se você a noiva que tivesse com o vestido verde, você ligaria na hora! Aliás eu acho que você nem casava.
Noiva- Mas não tem o menor cabimento ligar pra confeiteira na noite de núpcias. A não ser que ela tenha envenenado todos os convidados, nenhum casal liga. O que ela vai pensar?
Noivo - Tem razão.

sábado, 23 de julho de 2011

Ano 1993

Essa semana fui pega por uma surpresa. O maravilhoso mundo da tecnologia das redes sociais me trouxe lembranças de uma agradável infância. De repente me vi convidada à participar de um grupo de amigos da escola em que estudei até a terceira série em 1993. E isso já tem 18 anos. Há 18 anos as coisas eram tão diferentes. Eu tinha 9 anos e meu mundo se limitava ao bairro de Copacabana e Ipanema. Minha escola ficava no final da minha rua e meus amiguinhos moravam perto. Minhas obrigações eram apenas fazer os deveres de casa que a tia Cecília passava. E eu já tinha problemas com isso. Lembro que houve um surto de roubos de cabelos naquela época. As meninas ficavam aterrorizadas só de verem tesouras. Babaloos e balas 7 Belo eram devidamente examinadas. Caso houvesse um furinho descartadas, pois os jornais noticiavam que drogas eram injetadas nesses doces para viciar crianças e nessa época ainda achávamos errado. Me lembrei também na tia Shirlei. Uma senhora muito elegante, de cabelos negros e olhos azuis. Mas de uma exigência digna da primeira bailarina do teatro municipal de Moscou. Bem, era somente o auditório do colégio (que era enorme!) mas para ela dava no mesmo. Hoje consigo entender que nossos objetivos eram diferentes, para ela o balet e o sapateado eram uma profissão, mas para mim era apenas lazer. eu estava ali somente por hobby, para uma atividade extra curricular. Pena para mim. Queria eu ter a postura e elegância da tia Shirlei. E as festinhas nas boates Vogue e Mikonos no Leblon. Todo mundo comemorava aniversário lá. E todo mundo ia. Hoje essas boates nem existem mais. Deram lugares a prédios. Tinha também a Wels Fargos que no subsolo tinha mesas com telefones e a paquera rolava solta. Philipe Martin era a loja mais legal para fazer compras e mochila da Company era obrigatória seja qual fosse a cor. Meninas colecionavam adesivos. E o boneco babysauro era o sonho de consumo da molecada.
Legal desses grupos no Facebook que você pode compartilhar essas lembranças somente com aquelas pessoas que realmente se importam com isso, pois também viveram essa época e possuem essas mesmas lembranças.

P. S.: Uma vez, roubaram meu tênis durante a aula de balet e tive que voltar pra casa de sapatilhas. Tomei bronca da mamãe.