segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Não adianta ir à praia, tem que participar!




A praia é quase um compromisso que todo carioca tem. Se você mora no Rio e diz que não vai à praia quando te perguntam, sempre acham que existe alguma coisa errada com você. E deve ter mesmo, porque a praia é um lugar revigorante e uma excelente opção para se refrescar no calor dessa nossa filial do inferno. Mas consegui entender depois de analisar um dia de praia e concluir que esse evento pode gerar muita função.

Começando com o que vestir. Qual o biquíni ideal? Talvez ao contrário das muitas cariocas, eu não tenho o costume de comprar biquíni. Geralmente compro um por verão ou ganho de presente no Natal ou de aniversário que é no verão (ótima alternativa de presente, meu aniversário é 7 de janeiro anota aí!) e quando resolvo ir a praia fico um pouco insegura se aquele modelo que eu escolhi dentro das poucas opções que eu tenho serve para meu corpo.

Depois de muito troca troca de roupas de banho, hora de preparar a bolsa. Canga (que geralmente deve combinar com o biquíni, mas eu também não tenho uma coleção de cangas!), óculos de sol, protetor solar ( fator 100 se tiver!), creme de cabelo (depois do megahair não saio mais de casa sem) , carteira de identidade, dinheiro, celular e algumas coisitas a mais.

Próximo passo, o ônibus até a praia porque o dia que eu der um mergulho na praia de Botafogo é capaz de sair de lá com três mamilos. É muita poluição. São 10 minutos até a praia mais próxima, mas eu espero 20 pra ir à minha preferida, a famosa praia de Ipanema.

Geralmente quando eu chego, a praia já está tomada e procuro com o olhar um lugar que possa me instalar. Rezo para que haja cadeira e principalmente um guarda sol. Geralmente tem, mas já tive insolação porque cheguei tarde demais e estavam todos alugados.

Depois de instalada, aquele suspiro de quem vai finalmente relaxar, certo? Errado. Praia em fim de semana parece feira livre em dia de pagamento. E o pior, as pessoas tendem a falar mais alto por causa das ondas do mar. Mas nada que um fone de ouvido e uma trilha sonora escolhida a dedo para ocasião não resolva.

Praia dá uma fome! E as opções são tantas. É kibe, esfiha, sanduíche natural, queijo coalho na brasa, biscoito o globo, mate leão de tambor, picolé Itália, sucolé, açaí, salada de fruta e muito, muito mais guloseimas à disposição de matar sua fome e sua forma. É bom demais, e caro também. Momento de se sentir turista em seu próprio país.

Fora aquelas fofas que não conseguem entender de maneira nenhuma que o Dora pêlos somente descolorem aquela merda e não a fazem desaparecer. Vamos combinar que além da vergonha alheia, o odor de amônia que elas exalam briga com minha vontade de sentir o cheiro da maresia (não confundam com marola!).

O mergulho no mar é sempre um desafio! Na hora de entrar e na de sair. Primeiro fico esperando o melhor momento para entrar. Se a água tiver gelada provavelmente desistirei e irei me refrescar no chuveiro da barraca mais próxima. Se o mar estiver agitado, idem! Ou seja, as chances de eu entrar no mar não são muito elevadas. Porém quando elas acontecem, meu biquíni sai do lugar, entra areia nas minhas partes íntimas e meu cabelo (ah meu cabelo!) fica indomável. Mas super vale a pena.

O Por do sol é sempre incrível. Eu fico impressionada com a beleza do sol descendo ao lado do morro Dois irmãos que separa o Leblon de São Conrado. A cor laranja (olha ela de novo se fazendo presente na minha vida!) que toma conta do céu só é vista a olho nu de quem tem a sorte de estar naquela areia. As palmas quando o astro rei se vai parece clichê mas que felizmente nunca deixa de acontecer.

Voltar pra casa é a parte mais chata e cansativa. Depois de muito sol e braçadas no mar, o corpo está cansado e demorar mais 20 minutos ou mais pra chegar em casa parece uma eternidade. Pega o ônibus, senta com a roupa úmida, com o corpo cheio de areia, o rosto queimando e o cabelo duro.

Da porta de casa direto pro Box do banheiro. Tirar a roupa só é possível lá. Kilos de areia são colocados ralo a baixo. Secar o corpo é uma atividade complicada quando o sol te pegou de jeito. Mas um creminho ajuda aliviar que é uma beleza. Geralmente seco o cabelo.

Praia da é muita fome. Mesmo depois de ter caído de boca nas gostosuras que a praia te oferece, quando chego em casa preciso me alimentar de novo. Mas um sanduíche está de bom tamanho. Mentira comeria um strogonoff de boa, mas minhas forças só restaram para um sanduba. Aff! Cansei!

Dicas de biquínis certos para o seu tipo de corpo

Dica de som pra praia

3 comentários:

Aniel disse...

kkkkkkk. Adorei mesmo.
Acho que você nunca consegue entrar no mar porque as condições: agua não fria e mar tranqüilo, nem lembro ter visto nunca isso!!!
Recomendo uma praia no caribe, uma delicia, agua quente, mar limpo e tranqüilo, parece um prato, mas isso sim vai a ter que levar protetor 200 porque aí sim tem sol forte mesmo...

Manuela Penque disse...

Ok, começando um cofrinho especial para as praias caribeñas! ADORO!
Bjocas

Jessica יסכה disse...

Dizem as boas e más línguas que os X-men surgiram de um mergulho na Praia de Botafogo. Coraaaagem! Você iria adorar as praias de Fortaleza! São ótimas! Meu D-us, doura pêlos no
sol é pedir pra ter câncer de pele. Fala pra elas que não precisam ficar no sol que a química já resolve! Deu até fome de esfiha e de kibe com homus. =*