sexta-feira, 29 de abril de 2011

E ela disse SIM! :(


Olha, eu sou da época que se podia crescer com um sonho de casar com um príncipe. Sério! Tem alguns dando sopa por ai. E não sei se por sorte ou por azar, eles são bonitos e tendem a ser exatamente como aqueles príncipes de conto de fadas. Pois é, toda menina nascida a partir da década de 80 se imaginou de braços da dos com o príncipe William, se tornar a futura rainha da Inglaterra e de quebra, ganhar uma sogra que é a queridona de todo mundo. E de repente, a vida mostra que é uma caixinha de surpresa e tira Diana de cena, deix
ando aqueles dois principezinhos desolados. Pronto! Ninguém resiste a um órfão né? Todas as meninas do mundo tiveram vontade de dar colo a eles. Todas! De tudo que era idade. Tava valendo até o Harry (que quando criança era meio esquisito mas agora ô lá em casa!)
O principezinho virou um homem. Culto, educado, com carisma da mãe e a descrição de um verdadeiro lorde inglês. O que fez a mulherada alimentar a esperança utópica de um casamento real. Ao contrário de Harry, William teve alguns namoros, porém sempre se manteve muito reservado. Durante anos, o namoro com Katherine foi t
ão discretos que nem notávamos a presença dela. Até que não teve mais jeito. O futuro rei escolheu sua rainha. E não sou eu, nem você, nem você e nem você meu amigo Joao, que achou que em 2011 o mundo da realeza pudesse ser mais moderno. Foi a tal Katherine a.k.a Cate. Mesmo depois de anos de namoro, parece que Cate entrou em nossas vidas chutando a porta de supetão. Mostrando que mesmo que não notando ela estava ali o tempo todo. Que ela também cresceu sonhando com isso. Que ela finalmente consegiu! Ela é tão parecida conosco que até felizes ficamos.
Mas e o sonho? Acabou? Nãoooooooooooooooooooooo!


Atiradoras de Elite


É de pequena que se aprende a arte da manipulação.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

No estacionamento do shopping


Ontem, eu fui almoçar com uma amiga num shopping aqui do Rio. Quando entramos no estacionamento, vimos uma picape sendo dirigida por um lindo rapaz de óculos escuros. Ficamos tão vidradas no cara que nem percebemos que ele estava com duas crianças no banco de trás. Até aí, beleza! Porque levando duas crianças ao shopping, sem mulher do lado, num domingo à tarde, o cara com certeza é divorciado. Ninguém pensou duas vezes, vamos arrumar uma vaga do lado. E lá fomos nós seguindo a picape e o papai.

Depois de subir todos os andares de garagem, conseguimos uma vaga ao lado da dele. Porém, como a maioria dos motoristas de fim de semana, colocou a seta e deu ré para colocar na vaga. Nós chegamos pra trás e fizemos o mesmo. Do nada, aparece o tal papai ao lado do vidro. Nós ficamos nervosas. E ele diz: “Seu carro tá amassado” e minha amiga: “Sim, está”. Ele: “desculpa, meu carro é grande não vi, só um minuto já volto!” Nesse momento nos entre olhamos e perguntamos se ele trabalharia com lanternagem ou no martelinho de ouro. E vou contar, o cara era bonito só dentro do carro mesmo e com óculos escuros, rolava um a pança de vô. Já fora do carro, ele entrega o seu cartão e coloca o telefone do corretor de seguros. Aí vira e fala: “desculpa, eu tô super com pressa, vou levar meus filhos ao teatro, mas ta aqui os meus contatos, me dá os seus.” Resposta certa: “Pode deixar que eu te ligo”.

Ficou a dúvida. Será que o cara achou realmente que bateu no carro da minha amiga (ele nem sequem passou perto do carro) e ela ganhou um conserto grátis ou ele é estilo CAFA e só fez essa cena pra disfarçar pros filhos e dar uma paquerada?

domingo, 24 de abril de 2011

A zica do corpete


A passagem da fase menina para mocinha geralmente se dá com o primeiro sutiã. Até que os hormônios e a Vogue de todo mês induz, nós menininhas, a nos jogar nas lojas de lingerie e entrar no fantástico mundo da sensualidade. Hoje existem várias lojas a um clique, onde existem peças de vários tipos, formas e sutentações para moldar todo tipo de corpo. E como não há vendedoras insistente Até que batemos os olhos na seção de corpete e cinta-liga. É paixão a primeira vista. Não existe mulher que não fique ou não se sinta mais gostosa com um corpete e uma cinta-liga. Me empolguei, achei que era dançarinas do Moulin Rouge e só me dei conta que não era quando chegou a fatura do cartão de crédito. Senti muita falta das camareiras no momento de me vestir. E não vou mentir, queridos leitores, nenhuma mulher fica sexy vestindo um corpete e uma cinta-liga sozinha. É tão complicado encaixar todos aqueles ganchos que quando conseguimos geralmente estão na casa errada. E cinta-liga? Não tenho palavras melhores pra definir que não seja de Alessandra Castro pro Irresistível: "Não basta força de vontade nessa hora, tem que ter boa visão, um bom espelho e um pouco da capacidade de fazer malabarismo".
O trabalho é árduo mas o resultado geralmente é satisfatório. Bem, nem sempre. Existe a maldição da lingirie. Se é verdade eu não sei, mas a minha é um corpete vermelho e preto rendado com uma cinta-liga preta. Depois de gastar boa parte do meu salário na figurino sexy, toda vez que coloco alguma coisa dá errado. E vou te contar uma coisa, colocar o corpete e cinta-liga sozinha é difícil pra caramba, mas tirar sozinha é
humilhante demais.

O primo Rico e o primo Pobre


Era uma vez, um primo muito rico e outro muito pobre. Desde criança a diferença entre os dois era de fácil reconhecimento, pois um primo tinha conforto e muitos brinquedos e o outro, muitas dificuldades tendo que trabalhar desde cedo para ajudar nas contas da casa.
No natal, o primo rico, só era agradável com quem lhe dava bons presentes e mesmo assim, quando lhe dava na veneta. Enquanto o primo pobre era só sorriso para toda a família independente das prendas. Era o garoto mais educado de todos. Pedia por favor, agradecia com um grande obrigado e nunca respondia a seus pais.
Anos se passaram e os primos acabaram se encontrando numa praia, onde o pobre era pescador e vivia numa casinha de sapé com seus 3 filhos e esposa e o rico era dono de uma casa de veraneio maravilhosa com vários quartos e uma linda piscina. O primo rico então convidou a família do primo pobre para um jantar em sua linda mansão. No jantar, a família do primo rico fez questão de mostrar todo o luxo e conforto que eles viviam e passaram a noite contando vantagem. Até que o primo pobre lembrou-se da história do tesouro guardado por um dragão na floresta daquela cidade praiana. E os dois combinaram de sair para acharem o tesouro juntos.
No dia seguinte, na hora combinada os dois estavam no lugar marcado ansiosos para seguir nessa aventura. Depois de horas de caminhada, os dois começam a escutar um choro muito baixinho, pedindo socorro. Eles correram para ver o que era e de repente... Acharam a gruta onde estava o tesouro. O choro vinha do dragão, que tinha caído em uma das inúmeras armadilhas que as pessoas colocavam para conseguir pegar o dragão. Sua língua estava cheia de espinhos cravados. E ele clamava por ajuda.
O primo rico reagiu dizendo que era golpe do dragão e que jamais colocaria a mão dentro de daquela bocarra. Já o primo pobre ficou comovido com as lágrimas daquele animal gigante e resolveu ajudar com condição que o dragão prometesse não devorar a sua mão, pois ele era pescador e suas mãos era seu instrumento de trabalho. O dragão então prometeu que nada de mal faria ao bom homem. E assim foi. O dragão aliviado das dores agradeceu imensamente o tal homem pobre e como recompensa daria parte de tesouro para ele.
Dois meses se passaram e o primo rico voltou a cidade praiana e descobriu que seu novo vizinho de mansão era o seu antigo primo pobre que agora era rico. Ficou muito curioso e foi saber como aquele pobretão tinha conseguido tanto dinheiro. Sabendo da história, o primo rico resolveu ir atrás do tal dragão e conseguir mais dinheiro ainda para não deixar de ser o primo com mais dinheiro.
Voltando a floresta, o primo rico escutou mais uma vez o choro do dragão, mas dessa vez resolveu ajudá-lo em troca do tesouro. O dragão concordou, porém quando o primo colocou a mão dentro da boca do dragão, este a mordeu com toda força, engolindo um pedaço. O primo rico ficou desesperado e gritando de dor. O dragão então explicou que somente os de bom coração poderiam ter direito a parte do tesouro, e que aos interesseiros restaria apenas uma boa lição.
O primo rico agora não pode mais trabalhar para sustentar a sua família e acabou virando o primo pobre. O outro que era pobre e ficou rico não se esqueceu de seu amigo de infância e ajudou- o financeiramente e emocionalmente.
Então todos aprenderam que educação, amizade e cortesia sempre são mais valiosas do que bens materiais.

Me enganei


Essa minha insônia às vezes me faz entender certos sentimentos que por muitas vezes achei que nunca fosse conseguir explicar.
Numa dessas noites em claro, estava eu jogada em minha cama zapeando os canais como se fossem carneirinhos que me ajudariam a cair nos braços do tal Morfeu. Confesso que esse cara tem sido meu sonho de consumo nas últimas semanas. Pra ser sincera Nem sei porque me dou trabalho de procurar algum programa interessante, pois depois de uma certa hora, só há uma coisa que preste em toda a programação: Simpsons.
Por um mero acaso eu nunca tinha visto aquele episódio e já que eu não ia dormir pelo menos umas risadas eu ia dar. Profundo engano. O episódio era sobre o Barth se apaixonando por uma amiguinha dele. Amiga mesmo. Sabe, aquela que você bate papo, se sente confortável em compartilhar pontos de vistas, faz programas juntos e está sempre por perto no recreio? Amiga mesmo. E de repente, aquele menino amarelo de cabelos espetados estava apaixonado pela tal menina. Certo de que ela sentia o mesmo, os momentos ao lado dela ficavam mais divertidos e ele mal podia esperar para encontrá-la de novo.
Um belo dia no fim da aula, ela diz a ele que precisa contar algo muito importante a ele. Eles combinam de se encontrar aquela tarde na casa da árvore. Barth fica todo animado e se arruma todo ao nível que caso ela pedisse ele em casamento ele já estaria pronto para a cerimônia. A felicidade é tanta que ele não aguenta e chega bem antes e fica lá sentado na salinha da casinha esperando o momento mais maravilhoso de toda a sua vida. À medida que ia escutando as subidas pela escada da árvore, seu coração ia batendo cada vez mais forte. A menina aparece na porta com um sorriso que rasgava seu rosto. Toma um fôlego e diz: Barth, eu tô namorando! Nesse momento todos os efeitos permitidos no mundo do desenho animado se fizeram presentes. A flor que ele segurava na mão murchou e o modo como aquele menininho se sentia me foi revelado como uma realidade paralela. A sorridente menina enfia a mão no peito de Barth e arranca seu coração encharcado de sangue, esmaga com todas as suas forças e o atira na parede. O coração em frangalhos escorre até uma lata de lixo, que por fim fecha a tampa.
Pronto. É exatamente assim que se sente uma pessoa que ama e acha que é amada de volta quando descobre que "se enganou". Agora já posso dormir.

Caixas


Juro que pedi um Ovo de Páscoa pela embalagem. Não, não é pelo embrulho brilhoso não. É pela embalagem que guarda a surpresa do ovo. Sim, aquela caixinha meio oval amarela que traz o brinquedinho do Kinder Ovo.
E comigo sempre foi assim. Mamãe me conta que quando criança, eu sempre deixava meus brinquedos de lado e me passava horas a fio interagindo com as caixas. E era caixa de tudo que era tamanho.
Eu cresci e as coisas não mudaram tanto assim. Alguns meses atrás, chegou na casa de minha mãe uma televisão 46 polegadas. Demorei 2 semanas para ir ver a novidade. Quando abri a porta, ela estava lá me esperando. Sem pestanejar pulei para dentro daquela caixa enorme! Meu padrasto entra na sala e grita: "Glória, tô te devendo R$50 reais. ela já está mesmo dentro da caixa".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Teoria do Repolho


Quem nunca levou um fora na vida? Um toco? Um bloqueio triplo da Rússia? E, ainda assim, continuou insistindo em conquistar a outra pessoa, mesmo que todas as informações e sinais recebidos tivessem deixado bem claro que, não, meu amigo, você não vai conseguir nada? Isso é normal e saudável, até certo ponto. É tomando na bunda que se aprende a deixar de ser mané, certo? Nem sempre.

Há situações pelas quais todos nós já passamos um dia (e ainda vivemos e viveremos) em que tomar um fora, um chega para lá e insistir no erro é apenas o primeiro passo de um longo e tenebroso processo de destruição da auto-estima. É quando viramos “repolhinhos”. Tem o outro lado também: quando estamos por cima da carne seca, criamos “repolhinhos”. Somos os “regadores” ou “repolhadores”. Não entendeu? Fácil explicar. A história é comprida, mas vou tentar resumi-la aqui.

Quando você tem uma hortinha, tem ali um repolhinho, que você rega toda semana, para não deixá-lo morrer. Ao mesmo tempo, o tal repolhinho é uma parada que não vai te saciar, que vai apenas servir para você passar o tempo e comer enquanto a refeição principal não chega. Por isso mesmo, você não pode perder todo o seu tempo adubando esse repolho para deixá-lo crescer. Tem que dar uma mijadinha básica nele ou tacar um pouco de estrume apenas o suficiente para não deixá-lo morrer. Assim, o pobre diabo agoniza em vida, mas fica ali, sempre dando as caras na sua horta.

Na vida real é assim também. Em qualquer

relação amorosa desequilibrada, a gente tem repolhihos e é repolhado. O repolhinho é aquela pessoa que se pegou contigo algumas vezes e, coitado, caiu na besteira de gostar mais de você do que você dele. O problema é que você vai brincando de dar uns amassos na pessoa, evolui um pouco o nível de sacanagem, a pegação esquenta e, de repente, você se dá conta de que, apesar de estar na maior curtição descomprometida, tem um ser humano ali do outro lado, com sentimentos, emoções e coração, que está perdidamente apaixonado por você. E é aí que mora o perigo. Assim como o repolho da horta supra-citada, o seu “repolhinho” real não vai crescer nunca, mas é bom pro seu ego e pra sua saúde que ele fique ali, sempre à postos. E, invariavelmente, o pobre do repolho se fode até o pescoço nesse tipo de relação. O repolhinho humano, por assim dizer, tem duas características bem típicas:

1) Ele está sempre disponível para quando você (o repolhador) quiser. Ele tem aniversário do pai, casamento do irmão e formatura da melhor amiga no mesmo dia e você liga, bêbado às 2h da manhã de uma sexta pro celular do simpático vegetal folhoso e pergunta: “Tá fazendo alguma coisa? Vem aqui pra casa para a gente ver um filme e comer uma pizzazinha”. O repolho, na condição de refeição sempre a postos, não titubeia e, esquecendo-se do mundo que o cerca, responde: “Não, não tenho nada demais pra fazer hoje não. Tô indo aí já”. E aí, o repolho “fode” (com o perdão da palavra, mas não tem outra mais apropriada) a noite inteira e acorda com uma sensação de ressaca moral no outro dia. Se sente um merda, usado, manipulado. Mas nada disso faz diferença. A essa altura do campeonato, o pobre repolho já está coberto de folhas até o pescoço. Não conseguirá tão cedo sair de tal condição. Uma semana depois, o repolho vai estar fazendo a mesma coisa, cometendo os mesmos erros. Sempre a postos!!!

2) O repolhinho mantém uma vã ilusão de que vá um dia ser içado à condição de prato principal na refeição do regador. Isso não acontece em 99,99% dos casos, é fato. É uma situação patética, porque, coitado, o repolho não se esquece de que, assim que começar a ganhar vida, o “repolhador” vai parar de regá-lo e o jogará para escanteio. E essa esperança mínima, contudo, é a força-motriz que coloca o pobre repolhinho de volta ao item 1: ele está sempre disponível.

O pior de tudo isso é que, mesmo sabendo desse triste fim dos repolhinhos, todos nós incorremos ou incorreremos no erro de repolhar e ser repolhado muitas vezes na vida. Resta saber acabar com a história antes de apodrecer. E procurar outra horta pra morar.

Créditos a biatrixx , corramary e ao totalmente sem noção.

domingo, 3 de abril de 2011

'Todas as estrelas do céu'

"À noite, quando só as estrelas me restam,
queixo-me à elas,
Falo à estas distantes amigas,
do meu amor, que enfadonha rima,
insiste em só rimar com 'dor'
E quem sou eu para entender a injusta mágica dos versos?
O meu amor, verdadeiro e forte, no entanto,
não resiste nem ao mundo, e caio.
As estrelas sim, são gentis,
e na fria madrugada compartilham minha angústia.
Mas diante de minhas dúvidas, se calam.
Será que querem me aconselhar
mas têm medo de errar?
Pobres estrelinhas, não sabeis que nós,
que somos muito menos que vós,
nos apavoramos bem mais, por bem menos?
Estrelas, por ele, devo eu passar por cima de mim,
por cima de tudo?
Confesso que penso escutar um 'sim' que,
já deveis compreender, não passa de uma sabotagem da minha alma aflita
sussurrando em meus ouvidos o que querem estes escutar.
Isto é ser humano, estrelinhas, criar verdades mentirosas,
Para satisfazer de mentira a verdade que nem verdade é.
Calem-se para mim, então,
mas, por favor, digam à este que amo em segredo,
que não me engano mais.
Digam-lhe que seus olhos castanhos me disseram tudo
quando ele pensou que nada transparecia,
e que seu calor me envolveu, quando nada mais me protegia.
Pequenina e frágil, aguardo por vossa caridade, estrelinhas.
Se uma de vós se apaixonasse pelo sol,
me entenderia.
Mas Deus foi justo convosco, e nunca divides o firmamento com ele.
À mim, no entanto, não foi dada a mesma graça, e acabei por amá-lo.
Vos peço, calem à mim, mas não a ele.
Digam-lhe do que sinto,
Só esta noite, e vos agradecerei para todo o sempre,
pois o brilho dos olhos dele iluminará todos os dias que me restam,
e a minha paixão clareará todas as noites,
e vereis, estrelinhas que dançais agora nos céus,
que apesar de humanos - ou talvez por isso mesmo,
também sabemos amar.
Como vide, a areia beija o mar, e ninguém se opõe.
Eles também são irmãos, e Deus consente..."

Poema tirado do livro de mesmo nome, Todas as estrelas do céu, do escritor Enderson Rafael.