quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Minha Cozinha"

Sabe aquele emprego que tinha tudo, mas tudo mesmo para ser O emprego dos sonhos, mas acaba virando um pesadelo diário por causa do chefe? Pois é eu tive uma assim. A mulher era tão insuportável que até hoje eu não consigo se quer pronunciar o nome da criatura sem sentir um calafrio. Mas não é sobre ela que eu quero falar. Agora pouco passei em frente ao que por longos 3 meses foi praticamente a cozinha da "minha casa", uma vez que eu só voltava pra minha casa de verdade para dormir (é quase escravidão! ).
Como o salário não era lá grandes coisas, a "cozinha" não tinha nada de chique. Era prato feito mesmo, com direito a bastante arroz com feijão, filé de frango ( de carne quando eu queria esbanjar) e batata frita ( ou salada, mas nunca era minha opção!) e tudo isso por apenas R$10. Eu ligava todos os dias. Conhecia todos que trabalhavam lá pelo nome e o dono fazia questão de anotar meu pedido pessoalmente. Desconfio que o entregador tinha uma queda por mim, pois ia sempre com o cabelo molhado de quem acabou de dar um jeitinho e cheirando muito a perfume e com um enorme sorriso no rosto me dizia: Como você gosta, o feijão por cima do arroz! Juro que parece besteira, mas aqueles minutos era o momento mais legal do meu dia. Acabei contagiando a equipe toda, que era bem legal e todo mundo aderiu a comidinha caseira do boteco do seu Manuel, meu xará! Até a pentelha da chefe que era vegetariana se rendeu ao gostinho daquele hotkitute.
Meus colegas me disseram que mesmo depois que eu sai do emprego, quando eles ligavam para pedir comida, seu Manuel perguntava se era pra menina Manuela.
Hoje passei na porta e não era mais o mesmo. O boteco com cara de boteco tinha ficado mais chique e mudado de nome. Fico pensando se seu Manuel se cansou e vendeu ou se enricou e ficou metido a besta.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Recém casados

Depois da festa dos sonhos, os recém casados entram no cadilac 54 azul e branco devidamente decorado para a ocasião e seguem direto para a esperada lua de mel.

Noiva - Eu te amo!
Noivo - Eu é que te amo!
Noiva - Foi linda a festa.
Noivo - É. Até que foi...
Noiva - Até que foi? Eu nunca vi uma festa tão linda como essa! Até a sua avó se acabou de dançar...
Noivo - Foi linda sim.
Noiva - Tá. Fala. Qual foi o problema?
Noivo - Nada.
Noiva - Fala!
Noivo - A decoração.
Noiva - O que tem a decoração?
Noivo - O que era aquele mato em cima das mesas? Nem dava pra conversar direito.
Noiva - Mato em cima da mesa que você diz é o arranjo mais caro da floricultura. E foi a tua mãe que escolheu. Eu te conheço, desde quando você se preocupa com a decoração? Fala logo. O que é?
Noivo - A gravata do boneco do bolo.
Noiva - Eu não vi nada na gravata do boneco. Tava tão lindinho...
Noivo - A gravata era verde. Poxa vida! Pedi tanto que a gravata fosse vermelha e preta igual ao meu mengão.
Noiva - Ah Pelo amor de Deus, a confeiteira fez um bolo maravilhoso, até necau balls ela colocou pra te agradar e você tá chateado por causa da gravata do bonequinho. Ele nem parecia com você mesmo.
Noivo - Pra você ver com ela não teve a menor consideração. Colocar nescau balls no bolo é fácil. É só comprar uns saquinhos abrir e jogar em cima. Agora o bonequinho não. Precisa de trabalho, de atenção, cuidado. E ela não teve cuidado com a minha gravata.
Noiva - Eu não to acreditando!
Noivo - A gravata vermelha e preta era a minha única exigência nesse casamento. Nem para a data eu tive voz. Meu único toque era a gravata vermelha e preta do bonequinho. Igual essa aqui ó!
Noiva - Tá bom, querido. Quando voltarmos eu ligo pra reclamar, ok?
Noivo - Se você a noiva que tivesse com o vestido verde, você ligaria na hora! Aliás eu acho que você nem casava.
Noiva- Mas não tem o menor cabimento ligar pra confeiteira na noite de núpcias. A não ser que ela tenha envenenado todos os convidados, nenhum casal liga. O que ela vai pensar?
Noivo - Tem razão.

sábado, 23 de julho de 2011

Ano 1993

Essa semana fui pega por uma surpresa. O maravilhoso mundo da tecnologia das redes sociais me trouxe lembranças de uma agradável infância. De repente me vi convidada à participar de um grupo de amigos da escola em que estudei até a terceira série em 1993. E isso já tem 18 anos. Há 18 anos as coisas eram tão diferentes. Eu tinha 9 anos e meu mundo se limitava ao bairro de Copacabana e Ipanema. Minha escola ficava no final da minha rua e meus amiguinhos moravam perto. Minhas obrigações eram apenas fazer os deveres de casa que a tia Cecília passava. E eu já tinha problemas com isso. Lembro que houve um surto de roubos de cabelos naquela época. As meninas ficavam aterrorizadas só de verem tesouras. Babaloos e balas 7 Belo eram devidamente examinadas. Caso houvesse um furinho descartadas, pois os jornais noticiavam que drogas eram injetadas nesses doces para viciar crianças e nessa época ainda achávamos errado. Me lembrei também na tia Shirlei. Uma senhora muito elegante, de cabelos negros e olhos azuis. Mas de uma exigência digna da primeira bailarina do teatro municipal de Moscou. Bem, era somente o auditório do colégio (que era enorme!) mas para ela dava no mesmo. Hoje consigo entender que nossos objetivos eram diferentes, para ela o balet e o sapateado eram uma profissão, mas para mim era apenas lazer. eu estava ali somente por hobby, para uma atividade extra curricular. Pena para mim. Queria eu ter a postura e elegância da tia Shirlei. E as festinhas nas boates Vogue e Mikonos no Leblon. Todo mundo comemorava aniversário lá. E todo mundo ia. Hoje essas boates nem existem mais. Deram lugares a prédios. Tinha também a Wels Fargos que no subsolo tinha mesas com telefones e a paquera rolava solta. Philipe Martin era a loja mais legal para fazer compras e mochila da Company era obrigatória seja qual fosse a cor. Meninas colecionavam adesivos. E o boneco babysauro era o sonho de consumo da molecada.
Legal desses grupos no Facebook que você pode compartilhar essas lembranças somente com aquelas pessoas que realmente se importam com isso, pois também viveram essa época e possuem essas mesmas lembranças.

P. S.: Uma vez, roubaram meu tênis durante a aula de balet e tive que voltar pra casa de sapatilhas. Tomei bronca da mamãe.

sábado, 16 de julho de 2011

O Despertar de uma Primavera




É, eu sei. Desapareci daqui por mais de um mês. Mas não foi por falta de amor não. Juro! Pelo contrário. Acho que minha ausência se deve por causa do despertar de um amor. Um amor pela profissão, pela encenação, pela estória, pela pesquisa, pelo esforço, pelo trabalho, pelo todo! Um amor difícil, um flerte que durava 2 anos já e que somente ali naquelas 4 semanas começou a desabrochar.
E como foi bonito. E não por isso pouco sofrido. Muitos joelhos roxos, músculos distendidos e muitos cabelos arrancados, vozes pedidas e lágrimas. Muitas lágrimas, de tristeza e de alegria. De frustração e de superação.
A possibilidade de ser parte de uma peça tão presente em nossas curtas vidas na arte. A chance de nos divertir e nos colocar nos lugares de atores que fizeram sucesso e até causaram polêmica ao colocar uma menina de 16 anos com os seis a mostra numa montagem. Bem, ali ninguém tinha menos de 18 anos. Mesmo assim a vontade de representar aqueles garotos alemães que viveram no final do século XIX, com toda a sua sexualidade e seus problemas de suicídio contagiou um grupo que parecia estar a muito adormecido. Nada melhor que O Despertar da Primavera para despertar a arte do coletivo em cada um de nós. É claro que em uns mais e outros menos. Mas o importante é que o nosso sonho era um só.
Finalmente entendemos que dependia somente de nós mesmos. E conseguimos! Nos divertimos, brigamos, demos risadas e choramos feito crianças, discutimos e superamos, cantamos e dançamos, aplaudimos e fomos muito aplaudidos, nos demos as mãos e nos desejamos MERDA! E olha, se estivéssemos no tempo da carruagem* teríamos muita! O público foi fundamental. Mesmo com sessões onde havia 13 pessoas na platéia, o grupo era o mesmo que para uma casa lotada. O amor era o mesmo! O processo foi prazeroso a ponto do resultado ser motivo de aplausos.
Aplausos para o conhecimento. Aplausos para a superação. Aplausos para a compreensão. Aplausos para concessões. Aplausos para discussões. Aplausos para o coletivo. Aplausos para o teatro. Aplausos para nós mesmos.

À turma Reg 3 E CAL 2011 e ao mestre Paulo Afonso de Lima.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Relacionamentos por Jabor

Relacionamento faz parte da vida de todo mundo. Todo mundo mesmo. Até os assexuados têm relacionamentos. E ô coisa difícil viu. Está circulando nas redes sociais esse texto abaixo, que foi escrito pelo Arnaldo Jabor. Particularmente, adoro os textos dele e achei que devia compartilhá-lo com vocês. Deliciem-se!

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa: - Ah, terminei o namoro... - Nossa, estavam juntos há tanto tempo... - Cinco anos.... que pena... acabou... - é... não deu certo... Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos essa coisa completa. Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível. Tudo junto, não vamos encontrar. Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele. Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia. E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona... Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama. Que graça tem alguém do seu lado sob pressão? O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo. E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar... Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

Texto de Arnaldo Jabor

domingo, 22 de maio de 2011

O mundo é um ovo, o Rio de Janeiro é uma kitinete em Copacabana.

Há um ano eu estava terminando de gravar a segunda temporada do programa Operação S2 do Multishow. Tinha acordado às seis horas da manhã para me arrumar e a gravação começou pontualmente às oito. Depois de passar a manhã conhecendo a casa do participante, mexendo em suas coisas (cuecas principalmente), ter ido à praia para uma aula de surfe, competido de kart, e escolhido uma roupa “ descolada” tinha finalmente chegado à penúltima etapa do dia: o corte de cabelo. Fora o meu siso que estava insistindo em vir a esse mundo de qualquer maneira e que estava me causando dores que faziam meus olhos lacrimejarem e acabar com a minha maquiagem em segundos, tudo estava correndo bem. Já passava das sete da noite quando resolvemos gravar uma simples e inocente cena de nós três (eu, Nicole e o “solteiro do dia”) caminhando para o salão. Só que no caminho tinha uma pedra. Mentira! No caminho tinha uma bicicleta carregada de sacos de gelo que não combinava nada com a cena. Mas tudo bem, estávamos na porta de uma boate que tinha que se preparar para abrir. Vamos esperar. Depois de bastante tempo e sem mais nenhum saco de gelo, a bicicleta continuava lá. Parada e vermelha, ela continuava sendo um problema para nossa cena, que deveria ter levado 10 segundo, já nos tinha tomado mais de 15 minutos. Foi então que arregacei as mangas e movi o objeto indesejado até uma árvore logo na frente, longe da visão da câmera. Porém, fui avisar ao “gerente” da casa onde estava o objeto. Acho que ele entendeu errado e foi logo com 4 pedras na mão pra cima de mim. Dizia que era um absurdo esse povo da TV que acha que o mundo tem que parar para que eles possam gravar. Que ele não estava ali pra tornar meu trabalho mais fácil e que eu esperasse o tempo que tivesse que esperar. Achei melhor nem responder ao indivíduo e gravamos a tal cena nos tais 10 segundos. Acabado eu coloquei a bicicleta no lugar onde estava.

Enquanto, o “solteiro do dia” cortava o cabelo, fui fumar (eu sei, terrível vício!) um cigarro do lado de fora do salão. Eis que lá estava também o “gerente” enfezado cometendo o mesmo pecado que eu cometeria. Achei que pedir o isqueiro emprestado poderia ser uma boa maneira de esclarecer qualquer mal entendido. Piorei a situação. Os desaforos só aumentaram e depois de tentar explicar e escutar muita coisa, mandei um “não quer entender, problema seu então”, dei as costas e fui cuidar do meu. Já tínhamos acabado a gravação e estávamos guardando os equipamentos, quando o tal homem das cavernas das boates se aproxima e me pede um abraço de desculpas, dizendo que estava mega estressado e cansado. Desculpas aceitas, cada um seguiu seu caminho.

Ontem a noite fui, por acaso, visitar uma amiga que tinha acabado de mudar para um apartamento novo. Levei umas cervejas e conheci o namorado dela. Papo vai, papo vem, o cara disse que tinha trabalhado na tal boate. Na hora eu liguei o caso a pessoa e contei a ele. Nós rimos disso tudo, ele me pediu desculpas novamente e ficou tudo bem. Agora, olha... o mundo é um ovo, o Rio de Janeiro é uma kitinete em Copacabana.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Um convite inusitado.

Semana passada recebi um convite inusitado, festa de aniversário de uma amiga do teatro numa Boate de Strip. Eu nunca tinha ido e como era 0800 (até meia noite, após era R$30) e meu namorado tava animado com a chance de ver peitos ao meu lado sem nenhum nhenhenhém, achei que seria uma oportunidade para matar uma curiosidade fazer uma média com a galera e fazer um namorado mais feliz. Depois de ter que resolver o dilema de que roupa usar num evento desse tipo (sim, é um dilema maior, porque eu não queria ser confundida com nenhuma das funcionárias da casa, mas eu não iria deixar por menos, nada nessa vida me faria ir ao local parecendo uma freira). Cheguei com um grupo de 5 homens. Faltavam 20 minutos para a meia noite quando descemos as escadas e um senhor vestido de 007 abriu as portas do inferninho e nos saudou. Depois de um dos amigos anunciar que estava ali para um aniversário, o tio do James Bond brasileiro abre um sorriso e nos informa que a aniversariante não tinha chegado e junto com ela a lista de convidados. Acho que meu olhar o fez entender que não pagaria um centavo para entrar ali e logo se dispôs a anotar nossos nomes para conferir quando a menina chegasse. Logo notei que o local estava vazio e que parecia uma boate normal, com exceção aos postes de dança que logo foram tomados pelas dançarinas da casa. Não demorou muito os outros convidados foram chegando para meu alívio, pois já não sabia para onde olhar e estava com receio de ir ao banheiro sozinha. Olha, preciso confessar, eu não sou tão pra frente assim se isso quer dizer que freqüentar boate de strip club, a.k.a. puteiro é pra lá de normal. Ufa! Pronto falei! Mas calma, também não faz de mim uma Bolsonaro da vida. Eu até entendo e respeito à curiosidade com o obscuro mundo do sexo, mas aí a bater ponto e se esfregar naqueles postes de dança é um pouco demais para a minha pessoa. Para minha surpresa a maioria dos convidados estava super a vontade e a procedência da limpeza daqueles postes com certeza era a última preocupação deles. A animação era tanta que as profissionais do sexo nem estavam mais ligando daquela galera atrapalhando o trabalho que passaram a dar aulas de pole dance. E elas mandavam bem. Eu é que realmente não fiquei confortável e nem 1 hora depois eu já estava fora dali querendo muito o meu cobertor. Mas como tinha visita, lá fui eu convencida a ir a uma boate classe média alta da zona sul. Pagamos R$60 para entrar e sabe o que eu notei? A mulherada tava vestida igual as “primas” lá do inferninho. Senti que troquei seis por meia dúzia.


domingo, 1 de maio de 2011

Se ele te quiser...



Se um homem quiser você, nada pode mantê-lo afastado.
Se ele não te quiser, nada pode fazê-lo ficar.
Pare de dar desculpas para um homem e seu comportamento.
Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.
Pare de tentar se modificar para uma relação que não é pra ser.
Mais devagar é melhor.
Nunca dedique sua vida para um homem antes de descobrir o que realmente te faz feliz.
Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia
então, a resposta é não, vocês não podem "ser amigos". Um amigo não maltrata um amigo.
Não se acomode! Se você sente que ele está te enrolando, então ele provavelmente ele está.
Não fique na relação porque acha que "vai ficar melhor." Você vai ficar com raiva de si mesmo
um ano mais tarde, quando perceber que as coisas não estão melhores.
A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.
Evite homens que têm um monte de filhos por um bando de mulheres diferentes. Ele não se casou com elas quando elas ficaram grávidas, por que ele te trataria diferente?
Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.
Estabeleça limites.
Se algo te irritar, fale.
Nunca deixe um homem saber de tudo. Ele vai usar isso contra você mais tarde.
Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.
Nunca o deixe sentir que ele é mais importante do que você. Mesmo que tenha mais de escolaridade ou um emprego melhor. Nunca o faça um semi-deus.
Ele é um homem, nada mais, nada menos.
Nunca deixe um homem definir quem você é.
Nunca pegue emprestado o homem alheio..
Oh Deus!? Se ele traiu alguém com você, ele te trairá também.
Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.
Todos os homens NÃO são cachorros.
Você não deve ser a única a fazer tudo. Compromisso é uma via de mão dupla.
Você precisa de tempo para curar as relações. Não há nada tão precioso quanto bagagem, porém sempre lidar com suas questões antes de um novo relacionamento.
Você nunca deve procurar alguém para te completar. Uma relação consiste em dois indivíduos completos. Procure alguém que some mas que não seja essencial.
Namoro é divertido. Mesmo se ele não vir a ser o Sr. Seu furuto marido.
Faça-o sentir sua falta, às vezes. Quando um homem sempre sabe onde você está, e você está sempre disponível para ele, ele toma para garantido.
Não se comprometa completamente com um homem que não lhe dá tudo o que você precisa.
Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros.
Espero ter feito alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.
Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-los, um dia para amá-los e uma vida inteira para esquecê-los.
Alías, isto foi escrito por um homem, então fica a dica.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

E ela disse SIM! :(


Olha, eu sou da época que se podia crescer com um sonho de casar com um príncipe. Sério! Tem alguns dando sopa por ai. E não sei se por sorte ou por azar, eles são bonitos e tendem a ser exatamente como aqueles príncipes de conto de fadas. Pois é, toda menina nascida a partir da década de 80 se imaginou de braços da dos com o príncipe William, se tornar a futura rainha da Inglaterra e de quebra, ganhar uma sogra que é a queridona de todo mundo. E de repente, a vida mostra que é uma caixinha de surpresa e tira Diana de cena, deix
ando aqueles dois principezinhos desolados. Pronto! Ninguém resiste a um órfão né? Todas as meninas do mundo tiveram vontade de dar colo a eles. Todas! De tudo que era idade. Tava valendo até o Harry (que quando criança era meio esquisito mas agora ô lá em casa!)
O principezinho virou um homem. Culto, educado, com carisma da mãe e a descrição de um verdadeiro lorde inglês. O que fez a mulherada alimentar a esperança utópica de um casamento real. Ao contrário de Harry, William teve alguns namoros, porém sempre se manteve muito reservado. Durante anos, o namoro com Katherine foi t
ão discretos que nem notávamos a presença dela. Até que não teve mais jeito. O futuro rei escolheu sua rainha. E não sou eu, nem você, nem você e nem você meu amigo Joao, que achou que em 2011 o mundo da realeza pudesse ser mais moderno. Foi a tal Katherine a.k.a Cate. Mesmo depois de anos de namoro, parece que Cate entrou em nossas vidas chutando a porta de supetão. Mostrando que mesmo que não notando ela estava ali o tempo todo. Que ela também cresceu sonhando com isso. Que ela finalmente consegiu! Ela é tão parecida conosco que até felizes ficamos.
Mas e o sonho? Acabou? Nãoooooooooooooooooooooo!


Atiradoras de Elite


É de pequena que se aprende a arte da manipulação.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

No estacionamento do shopping


Ontem, eu fui almoçar com uma amiga num shopping aqui do Rio. Quando entramos no estacionamento, vimos uma picape sendo dirigida por um lindo rapaz de óculos escuros. Ficamos tão vidradas no cara que nem percebemos que ele estava com duas crianças no banco de trás. Até aí, beleza! Porque levando duas crianças ao shopping, sem mulher do lado, num domingo à tarde, o cara com certeza é divorciado. Ninguém pensou duas vezes, vamos arrumar uma vaga do lado. E lá fomos nós seguindo a picape e o papai.

Depois de subir todos os andares de garagem, conseguimos uma vaga ao lado da dele. Porém, como a maioria dos motoristas de fim de semana, colocou a seta e deu ré para colocar na vaga. Nós chegamos pra trás e fizemos o mesmo. Do nada, aparece o tal papai ao lado do vidro. Nós ficamos nervosas. E ele diz: “Seu carro tá amassado” e minha amiga: “Sim, está”. Ele: “desculpa, meu carro é grande não vi, só um minuto já volto!” Nesse momento nos entre olhamos e perguntamos se ele trabalharia com lanternagem ou no martelinho de ouro. E vou contar, o cara era bonito só dentro do carro mesmo e com óculos escuros, rolava um a pança de vô. Já fora do carro, ele entrega o seu cartão e coloca o telefone do corretor de seguros. Aí vira e fala: “desculpa, eu tô super com pressa, vou levar meus filhos ao teatro, mas ta aqui os meus contatos, me dá os seus.” Resposta certa: “Pode deixar que eu te ligo”.

Ficou a dúvida. Será que o cara achou realmente que bateu no carro da minha amiga (ele nem sequem passou perto do carro) e ela ganhou um conserto grátis ou ele é estilo CAFA e só fez essa cena pra disfarçar pros filhos e dar uma paquerada?

domingo, 24 de abril de 2011

A zica do corpete


A passagem da fase menina para mocinha geralmente se dá com o primeiro sutiã. Até que os hormônios e a Vogue de todo mês induz, nós menininhas, a nos jogar nas lojas de lingerie e entrar no fantástico mundo da sensualidade. Hoje existem várias lojas a um clique, onde existem peças de vários tipos, formas e sutentações para moldar todo tipo de corpo. E como não há vendedoras insistente Até que batemos os olhos na seção de corpete e cinta-liga. É paixão a primeira vista. Não existe mulher que não fique ou não se sinta mais gostosa com um corpete e uma cinta-liga. Me empolguei, achei que era dançarinas do Moulin Rouge e só me dei conta que não era quando chegou a fatura do cartão de crédito. Senti muita falta das camareiras no momento de me vestir. E não vou mentir, queridos leitores, nenhuma mulher fica sexy vestindo um corpete e uma cinta-liga sozinha. É tão complicado encaixar todos aqueles ganchos que quando conseguimos geralmente estão na casa errada. E cinta-liga? Não tenho palavras melhores pra definir que não seja de Alessandra Castro pro Irresistível: "Não basta força de vontade nessa hora, tem que ter boa visão, um bom espelho e um pouco da capacidade de fazer malabarismo".
O trabalho é árduo mas o resultado geralmente é satisfatório. Bem, nem sempre. Existe a maldição da lingirie. Se é verdade eu não sei, mas a minha é um corpete vermelho e preto rendado com uma cinta-liga preta. Depois de gastar boa parte do meu salário na figurino sexy, toda vez que coloco alguma coisa dá errado. E vou te contar uma coisa, colocar o corpete e cinta-liga sozinha é difícil pra caramba, mas tirar sozinha é
humilhante demais.

O primo Rico e o primo Pobre


Era uma vez, um primo muito rico e outro muito pobre. Desde criança a diferença entre os dois era de fácil reconhecimento, pois um primo tinha conforto e muitos brinquedos e o outro, muitas dificuldades tendo que trabalhar desde cedo para ajudar nas contas da casa.
No natal, o primo rico, só era agradável com quem lhe dava bons presentes e mesmo assim, quando lhe dava na veneta. Enquanto o primo pobre era só sorriso para toda a família independente das prendas. Era o garoto mais educado de todos. Pedia por favor, agradecia com um grande obrigado e nunca respondia a seus pais.
Anos se passaram e os primos acabaram se encontrando numa praia, onde o pobre era pescador e vivia numa casinha de sapé com seus 3 filhos e esposa e o rico era dono de uma casa de veraneio maravilhosa com vários quartos e uma linda piscina. O primo rico então convidou a família do primo pobre para um jantar em sua linda mansão. No jantar, a família do primo rico fez questão de mostrar todo o luxo e conforto que eles viviam e passaram a noite contando vantagem. Até que o primo pobre lembrou-se da história do tesouro guardado por um dragão na floresta daquela cidade praiana. E os dois combinaram de sair para acharem o tesouro juntos.
No dia seguinte, na hora combinada os dois estavam no lugar marcado ansiosos para seguir nessa aventura. Depois de horas de caminhada, os dois começam a escutar um choro muito baixinho, pedindo socorro. Eles correram para ver o que era e de repente... Acharam a gruta onde estava o tesouro. O choro vinha do dragão, que tinha caído em uma das inúmeras armadilhas que as pessoas colocavam para conseguir pegar o dragão. Sua língua estava cheia de espinhos cravados. E ele clamava por ajuda.
O primo rico reagiu dizendo que era golpe do dragão e que jamais colocaria a mão dentro de daquela bocarra. Já o primo pobre ficou comovido com as lágrimas daquele animal gigante e resolveu ajudar com condição que o dragão prometesse não devorar a sua mão, pois ele era pescador e suas mãos era seu instrumento de trabalho. O dragão então prometeu que nada de mal faria ao bom homem. E assim foi. O dragão aliviado das dores agradeceu imensamente o tal homem pobre e como recompensa daria parte de tesouro para ele.
Dois meses se passaram e o primo rico voltou a cidade praiana e descobriu que seu novo vizinho de mansão era o seu antigo primo pobre que agora era rico. Ficou muito curioso e foi saber como aquele pobretão tinha conseguido tanto dinheiro. Sabendo da história, o primo rico resolveu ir atrás do tal dragão e conseguir mais dinheiro ainda para não deixar de ser o primo com mais dinheiro.
Voltando a floresta, o primo rico escutou mais uma vez o choro do dragão, mas dessa vez resolveu ajudá-lo em troca do tesouro. O dragão concordou, porém quando o primo colocou a mão dentro da boca do dragão, este a mordeu com toda força, engolindo um pedaço. O primo rico ficou desesperado e gritando de dor. O dragão então explicou que somente os de bom coração poderiam ter direito a parte do tesouro, e que aos interesseiros restaria apenas uma boa lição.
O primo rico agora não pode mais trabalhar para sustentar a sua família e acabou virando o primo pobre. O outro que era pobre e ficou rico não se esqueceu de seu amigo de infância e ajudou- o financeiramente e emocionalmente.
Então todos aprenderam que educação, amizade e cortesia sempre são mais valiosas do que bens materiais.

Me enganei


Essa minha insônia às vezes me faz entender certos sentimentos que por muitas vezes achei que nunca fosse conseguir explicar.
Numa dessas noites em claro, estava eu jogada em minha cama zapeando os canais como se fossem carneirinhos que me ajudariam a cair nos braços do tal Morfeu. Confesso que esse cara tem sido meu sonho de consumo nas últimas semanas. Pra ser sincera Nem sei porque me dou trabalho de procurar algum programa interessante, pois depois de uma certa hora, só há uma coisa que preste em toda a programação: Simpsons.
Por um mero acaso eu nunca tinha visto aquele episódio e já que eu não ia dormir pelo menos umas risadas eu ia dar. Profundo engano. O episódio era sobre o Barth se apaixonando por uma amiguinha dele. Amiga mesmo. Sabe, aquela que você bate papo, se sente confortável em compartilhar pontos de vistas, faz programas juntos e está sempre por perto no recreio? Amiga mesmo. E de repente, aquele menino amarelo de cabelos espetados estava apaixonado pela tal menina. Certo de que ela sentia o mesmo, os momentos ao lado dela ficavam mais divertidos e ele mal podia esperar para encontrá-la de novo.
Um belo dia no fim da aula, ela diz a ele que precisa contar algo muito importante a ele. Eles combinam de se encontrar aquela tarde na casa da árvore. Barth fica todo animado e se arruma todo ao nível que caso ela pedisse ele em casamento ele já estaria pronto para a cerimônia. A felicidade é tanta que ele não aguenta e chega bem antes e fica lá sentado na salinha da casinha esperando o momento mais maravilhoso de toda a sua vida. À medida que ia escutando as subidas pela escada da árvore, seu coração ia batendo cada vez mais forte. A menina aparece na porta com um sorriso que rasgava seu rosto. Toma um fôlego e diz: Barth, eu tô namorando! Nesse momento todos os efeitos permitidos no mundo do desenho animado se fizeram presentes. A flor que ele segurava na mão murchou e o modo como aquele menininho se sentia me foi revelado como uma realidade paralela. A sorridente menina enfia a mão no peito de Barth e arranca seu coração encharcado de sangue, esmaga com todas as suas forças e o atira na parede. O coração em frangalhos escorre até uma lata de lixo, que por fim fecha a tampa.
Pronto. É exatamente assim que se sente uma pessoa que ama e acha que é amada de volta quando descobre que "se enganou". Agora já posso dormir.

Caixas


Juro que pedi um Ovo de Páscoa pela embalagem. Não, não é pelo embrulho brilhoso não. É pela embalagem que guarda a surpresa do ovo. Sim, aquela caixinha meio oval amarela que traz o brinquedinho do Kinder Ovo.
E comigo sempre foi assim. Mamãe me conta que quando criança, eu sempre deixava meus brinquedos de lado e me passava horas a fio interagindo com as caixas. E era caixa de tudo que era tamanho.
Eu cresci e as coisas não mudaram tanto assim. Alguns meses atrás, chegou na casa de minha mãe uma televisão 46 polegadas. Demorei 2 semanas para ir ver a novidade. Quando abri a porta, ela estava lá me esperando. Sem pestanejar pulei para dentro daquela caixa enorme! Meu padrasto entra na sala e grita: "Glória, tô te devendo R$50 reais. ela já está mesmo dentro da caixa".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Teoria do Repolho


Quem nunca levou um fora na vida? Um toco? Um bloqueio triplo da Rússia? E, ainda assim, continuou insistindo em conquistar a outra pessoa, mesmo que todas as informações e sinais recebidos tivessem deixado bem claro que, não, meu amigo, você não vai conseguir nada? Isso é normal e saudável, até certo ponto. É tomando na bunda que se aprende a deixar de ser mané, certo? Nem sempre.

Há situações pelas quais todos nós já passamos um dia (e ainda vivemos e viveremos) em que tomar um fora, um chega para lá e insistir no erro é apenas o primeiro passo de um longo e tenebroso processo de destruição da auto-estima. É quando viramos “repolhinhos”. Tem o outro lado também: quando estamos por cima da carne seca, criamos “repolhinhos”. Somos os “regadores” ou “repolhadores”. Não entendeu? Fácil explicar. A história é comprida, mas vou tentar resumi-la aqui.

Quando você tem uma hortinha, tem ali um repolhinho, que você rega toda semana, para não deixá-lo morrer. Ao mesmo tempo, o tal repolhinho é uma parada que não vai te saciar, que vai apenas servir para você passar o tempo e comer enquanto a refeição principal não chega. Por isso mesmo, você não pode perder todo o seu tempo adubando esse repolho para deixá-lo crescer. Tem que dar uma mijadinha básica nele ou tacar um pouco de estrume apenas o suficiente para não deixá-lo morrer. Assim, o pobre diabo agoniza em vida, mas fica ali, sempre dando as caras na sua horta.

Na vida real é assim também. Em qualquer

relação amorosa desequilibrada, a gente tem repolhihos e é repolhado. O repolhinho é aquela pessoa que se pegou contigo algumas vezes e, coitado, caiu na besteira de gostar mais de você do que você dele. O problema é que você vai brincando de dar uns amassos na pessoa, evolui um pouco o nível de sacanagem, a pegação esquenta e, de repente, você se dá conta de que, apesar de estar na maior curtição descomprometida, tem um ser humano ali do outro lado, com sentimentos, emoções e coração, que está perdidamente apaixonado por você. E é aí que mora o perigo. Assim como o repolho da horta supra-citada, o seu “repolhinho” real não vai crescer nunca, mas é bom pro seu ego e pra sua saúde que ele fique ali, sempre à postos. E, invariavelmente, o pobre do repolho se fode até o pescoço nesse tipo de relação. O repolhinho humano, por assim dizer, tem duas características bem típicas:

1) Ele está sempre disponível para quando você (o repolhador) quiser. Ele tem aniversário do pai, casamento do irmão e formatura da melhor amiga no mesmo dia e você liga, bêbado às 2h da manhã de uma sexta pro celular do simpático vegetal folhoso e pergunta: “Tá fazendo alguma coisa? Vem aqui pra casa para a gente ver um filme e comer uma pizzazinha”. O repolho, na condição de refeição sempre a postos, não titubeia e, esquecendo-se do mundo que o cerca, responde: “Não, não tenho nada demais pra fazer hoje não. Tô indo aí já”. E aí, o repolho “fode” (com o perdão da palavra, mas não tem outra mais apropriada) a noite inteira e acorda com uma sensação de ressaca moral no outro dia. Se sente um merda, usado, manipulado. Mas nada disso faz diferença. A essa altura do campeonato, o pobre repolho já está coberto de folhas até o pescoço. Não conseguirá tão cedo sair de tal condição. Uma semana depois, o repolho vai estar fazendo a mesma coisa, cometendo os mesmos erros. Sempre a postos!!!

2) O repolhinho mantém uma vã ilusão de que vá um dia ser içado à condição de prato principal na refeição do regador. Isso não acontece em 99,99% dos casos, é fato. É uma situação patética, porque, coitado, o repolho não se esquece de que, assim que começar a ganhar vida, o “repolhador” vai parar de regá-lo e o jogará para escanteio. E essa esperança mínima, contudo, é a força-motriz que coloca o pobre repolhinho de volta ao item 1: ele está sempre disponível.

O pior de tudo isso é que, mesmo sabendo desse triste fim dos repolhinhos, todos nós incorremos ou incorreremos no erro de repolhar e ser repolhado muitas vezes na vida. Resta saber acabar com a história antes de apodrecer. E procurar outra horta pra morar.

Créditos a biatrixx , corramary e ao totalmente sem noção.

domingo, 3 de abril de 2011

'Todas as estrelas do céu'

"À noite, quando só as estrelas me restam,
queixo-me à elas,
Falo à estas distantes amigas,
do meu amor, que enfadonha rima,
insiste em só rimar com 'dor'
E quem sou eu para entender a injusta mágica dos versos?
O meu amor, verdadeiro e forte, no entanto,
não resiste nem ao mundo, e caio.
As estrelas sim, são gentis,
e na fria madrugada compartilham minha angústia.
Mas diante de minhas dúvidas, se calam.
Será que querem me aconselhar
mas têm medo de errar?
Pobres estrelinhas, não sabeis que nós,
que somos muito menos que vós,
nos apavoramos bem mais, por bem menos?
Estrelas, por ele, devo eu passar por cima de mim,
por cima de tudo?
Confesso que penso escutar um 'sim' que,
já deveis compreender, não passa de uma sabotagem da minha alma aflita
sussurrando em meus ouvidos o que querem estes escutar.
Isto é ser humano, estrelinhas, criar verdades mentirosas,
Para satisfazer de mentira a verdade que nem verdade é.
Calem-se para mim, então,
mas, por favor, digam à este que amo em segredo,
que não me engano mais.
Digam-lhe que seus olhos castanhos me disseram tudo
quando ele pensou que nada transparecia,
e que seu calor me envolveu, quando nada mais me protegia.
Pequenina e frágil, aguardo por vossa caridade, estrelinhas.
Se uma de vós se apaixonasse pelo sol,
me entenderia.
Mas Deus foi justo convosco, e nunca divides o firmamento com ele.
À mim, no entanto, não foi dada a mesma graça, e acabei por amá-lo.
Vos peço, calem à mim, mas não a ele.
Digam-lhe do que sinto,
Só esta noite, e vos agradecerei para todo o sempre,
pois o brilho dos olhos dele iluminará todos os dias que me restam,
e a minha paixão clareará todas as noites,
e vereis, estrelinhas que dançais agora nos céus,
que apesar de humanos - ou talvez por isso mesmo,
também sabemos amar.
Como vide, a areia beija o mar, e ninguém se opõe.
Eles também são irmãos, e Deus consente..."

Poema tirado do livro de mesmo nome, Todas as estrelas do céu, do escritor Enderson Rafael.

sexta-feira, 25 de março de 2011

E eu com isso?


Olha se tem uma coisa que me tira do sério é receber e mail que não é para mim. Agarrei uma implicância com o comando "Responder a todos" de uma maneira, que resolvi compartilhar com vocês.
É muito frustrante e um desperdício do precioso tempo do ser humano ter que rolar a tela pra baixo lendo várias mensagens que não são destinadas à mim e o mais importante não me interessam. O problema é que se eu estou relacionada nessa lista de emails, meu cérebro me dá a falsa suposição de que eu devo ler todas aquelas malditas mensagens, e portanto, não consigo ignorá-las.
Se você é uma pessoa "Responder a todos", fique calma. Existe só um mantra que pode ajudar. Repita comigo: Apenas o remetente original precisa ler a minha resposta!
Claro, há muitas situações onde faz sentido responder a todos de volta na lista, como por debater idéias ou atualizações de documentos de trabalho. Mas na maioria dos casos não exigi que todos leiam o que você tem a dizer especialmente se for uma das seguintes respostas irritantes que frequentemente surgem:

1- PARABÉEEEEEEEEEEENSSSS!!!!!!
2- OBRIGADA!
3- TEM TODO O MEU APOIO!
4- POR FAVOR, ME TIRA DESSA LISTA!
5- LOL!!!!!!!!

E você? Já recebeu algum "Responder a todos" irritante? Conta pra mim!!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Caros outros motoristas, !@#@$#$%@$^$%!


Caro outros motoristas,

Enquanto eu dirigia para o trabalho na chuva, percebi que vocês todos são uma droga. Você, que alternou muita velocidade na chuva torrencial e pisar nos freios para nenhuma razão aparente. Eu suspeito que a aceleração se dá porque você que ignora a chuva e está tentando chegar ao seu destino o mais rápido possível. Você é realmente ansioso para chegar ao trabalho? Tá concorrendo a alguma promoção é? Aqui vai um pensamento, se você tivesse saido um pouco mais cedo, você não teria que fechar os outros carros costurando o trânsito como se seu pára-choque estivesse pegando fogo. (Que poderia muito bem ser, se você é um motorista dos infernos que eu acredito que você é.) Eu bem suspeito que as paradas súbitas acontecem, porque você estava ocupado com outra coisa que você não deveria ter sido feito. Como falar ao celular e pentear o cabelo. Estou olhando para você sim! Ah, é uma a mãe com dois filhos no banco de trás? Estou preocupada com as lições que seus pequenos estão aprendendo. O macaco vê, macaco faz, é assim.

Experiências de aprendizagem são boas, e eu tenho um pouco de professora em mim, então me permita transmitir alguns conhecimentos sobre você. A seta não só é usada para iluminar seu carro, mas também para indicar quando estão mudando de pista. É uma coisa útil, a seta. Ele dá a outros motoristas (com quem você está compartilhando a estrada) um sinal que você estará saindo da sua pista. Sem ele, você e seu carro parece grosseiramente cortando na frente das outras almas boas na estrada. Eu prometo a você que aqueles que você vai cortar lhe dirigem maldições em que 99,9% das vezes. Eu, por exemplo, fico muito criativa quando estou com raiva de outros motoristas. "Eu espero que você seja impotente!" É a minha coisa favorita para jogar a quem atravessa seu caminha (caso seja homem). Ou, "Eu espero que não há vaga no estacionamento para onde está indo!" Às vezes eu xingo em inglês ou me faço de louca e emito sons, como ruídos de elefantes. Ou eu roubando o palavreado de um amigo meu e mandar, suína!"

Você também deve saber que quando você precisa ativar seus limpadores de pára-brisa, você está legalmente obrigado a também ligar os faróis. Não é uma lenda urbana. Se você não acredita em mim, está no Manual do motorista do DETRAN. E você sabe o que? Ela só faz sentido, especialmente para você suína que não ligou os faróis. Talvez as luzes vão ajudar a alertar os outros condutores e salvá-lo de de sair de braguilha aberta e pisar em chiclete. (Esqueci- essas são mais algumas das minhas maldições.)

Você foi educado, informado, e eu tô mais calma. Espero que tenho ajudado os mais necessitados. Agora você pode ajudar os menos afortunados (ou seja, alguém que dirige perto de você) por moldar-se e dirigindo como uma pessoa com um cérebro.

Respeitosamente,

A garota do Sportage prata que você quase acertou.

To do List


É um daqueles dias. Chuva torrencial, mas ainda não é enchente, é só a versão da Rio de Janeiro de para uma bofetada da mãe natureza. São 11 horas e eu ainda estou de camisola (não trabalho hoje), e eu estou sentada entre 4 almofadonas. Instintivamente sabia que poderia encontrar um nível confortável de felicidade por aconchegar.

Agora eu pergunto, como posso deixar o sofá sob essas circunstâncias? Há muito que eu poderia (deveria) estar fazendo agora. Lavanderia, por exemplo. Levaria muito pouco tempo e energia para me levantar e ligar a máquina.E eu tenho andado a tentar limpar a sala da casa por cerca de três semanas, eu poderia trabalhar lá e me surpreender como consigo me camuflar naquela zona. Ou eu poderia arrumar outro lugar na casa. Só atrás da tela do meu laptop, há uma pilha de casacos que estão exigindo serem guardados. Eu tenho o mau hábito de chegar em casa e apenas eliminar minha jaqueta onde quer que eu a tire. É dramático (foto me jogando o vestido sobre uma cadeira e balançando para baixo, volta-de-mão na testa), e é preguiçoso (se eu sair de novo, o casaco tá logo ali), e estou trabalhando para corrigir isso. Há cerca de uma xícara e meia de café deixado no pote, eu poderia ir para aquecê-lo, têm um cookie. Eu poderia me vestir, escovar meu cabelo, ler o jornal, a reparar os três colares quebrados sentado na minha cômoda, fazer biscoitos, ler um livro, escrever uma carta, ou voltar para a caça do trabalho sugadores de alma.

Eu gosto de fazer listas de tarefas. Eu fi-los o tempo todo na escola e, por vezes, a minha fazer listas até tinha sub-listas, os passos das etapas. Conheço pessoas que odeiam fazer listas, porque vendo tudo colocado para fora em preto-e-branco (ou roxo, eu gosto de escrever em roxo) é impressionante e deprimente.Eu gosto. Eu vivo para a tirar coisas fora da minha lista, é um alívio, emocionante e motivador.

Esta manhã, quando estava chovendo tão forte que eu agradeci por não ter que trabalhar. Percebi que não fazia uma lista de afazeres a um longo tempo. Há claramente algo de errado aqui. Eu sei que provavelmente era mais necessário quando eu estava na escola e tinha, além de outros trabalhos, quatro ou mais resenhas para escrever a qualquer momento. Estou ciente de que o meu trabalho atual é apenas em tempo parcial e não é tudo que me ocupa. Mas, ainda assim, minha To-Do epifania lista foi um pouco triste.

Então agora você está pensando que eu devia ter feito isso a minha nova missão para encontrar mais coisas para fazer, para se sentir mais satisfeitas. Você pensaria isso, não é? Mas ainda está chovendo. E eu ainda estou espremida entre as 4 almofadonas. E dizendo sim para o vestido acabou de aparecer na TV. Daqui a pouco eu vou colocar uma trouxa de roupa pra lavar, e eu provavelmente vou me preocupar um pouco mais sobre o estado da minha vida enquanto eu estou de classificação as cores para a lavagem ( saiba o porque aqui!) Mas você sabe o quê? Não vou me preocupar muito. Acho que minha To-Do ficará pronta assim que a roupa estiver limpa!

Eu sei. Isso foi terrível, me desculpe. Vou colocar "escrever terminações melhor blog posts" no meu próximo lista de afazeres.

Tá falando comigo?????

Eu falo comigo mesma. O que é super normal e todo mundo o faz, o problema é que eu comecei a me responder de volta.
Muitas vezes eu tenho longas e envolventes discussões comigo enquanto finjo arrumar o quarto. E adoro. Eu também falo com a televisão.
Mas a maioria das auto-conversas acontecem no carro. Eu passo muito tempo no translado para ir ao banco, a loja, almoço e reuniões. Se eu estou ouvindo uma conversa no rádio, eu respondo de volta. Se tem uma música que gosto, canto como se fosse a estrela principal. E canto Alto. Quando percebo que alguém está olhando sempre me critico. SEMPRE. Mas ai vem um motorista e me dá mais motivos para mais conversa. Adoro dar conselho a eles. E geralmente os entrego com muita paixão...
Mas não estou preocupada. Não tem ninguém falando na minha cabeça. Sou só eu! E eu não estou andando pela cidade murmurando e revirando as latas de lixo. Só o faço quando estou sozinha, ou quando tenho a certeza de que ninguém está olhando (pelo menos eu acho!). Até agora!
A percepção das pessoas conta mais que a realidade, mesmo assim eu desenvolvi uma forma de disfarçar esse hábito tão inocente.
Estava eu no banheiro de um restaurante no centro da cidade, quando percebi que na cabine ao lado uma senhora falava com ela mesma. Até que ela saiu e era uma empresária chiquérrima com seu celular preso ao ouvido.
Passei a usar a tecnologia ao meu serviço. Fone de ouvidos. Agora quando alguém me pegar gesticulando com os braços e conversando animadamente, eles pensam que eu estou no telefone e que sou italiana.
Isso deve resolver o meu problema. Mas vamos combinar que se eu estiver falando de mim e começar a responder com uma voz que eu não conheço, eu vou procurar ajuda profissional!
PROMETO!

domingo, 6 de março de 2011

Essa Zona é um LAR!


Otimismo
Nem está tão ruim assim! Eu super posso fazer isso! Só deixar rolar uma boa playlist no som, prender meu cabelo num fabuloso rabo de cavalo e arregaçar as mangas. Aposto que em 2 horinhas no máximo eu acabo isso. Moleza!

Choque
DEUS DO CÉU! Passou um furacão aqui! Quem eu tô tentando enganar? Eu nunca vou dar conta disso aqui. Eu quero a minha mãe, ou melhor a dona Luisa que trabalhava lá em casa quando eu era pequena! De onde surgiu tudo isso? Por que eu guardo agendas de anos anteriores? Por que tem tanta poeira embaixo a cama? Que nojo! E agora? Socorro! Socorro!

Esquiva
Tudo bem, respira. vou dar uma volta. Preciso de um tempinho pra me organizar. Bateu uma fominha, acho que vou lanchar. Com certeza vou ficar muito mais motivada quando voltar. Tudo que eu preciso é de um sanduíche bem gostoso e uma coca cola gelada. Vou ligar a tv enquanto eu como. Ih, tá passando mundo animal no discovery. Não posso perder...

Culpa
F@!#@#$$%^&!!!!! Não foram 2 horinhas né? O que eu tô fazendo? Eu devia estar limpando meu quarto esse tempo todo! Eu não consigo me concentrar em nada! Eu disse que estaria tudo feito a essa hora! Que eu podia e tal! Mas me distraí com um canguru idiota. Eu tenho que focar! Menina má!

Plano B
É só jogar as coisas embaixo da cama. Claro! Quem é o mal educado que entra no quarto dos outros e olha embaixo da cama? E o armário! Jogo tudo no armário e fecho a porta! Pilhas! Farei pilhas com os livros e revistas! Vai ficar melhor que espalhados por todo canto... talvez pareça que minhas pilhas fazem parte de um sistema. Afinal, pra que servem as gavetas, os armários, prateleiras, senão para esconder toda essa bagunça?

sexta-feira, 4 de março de 2011

É carnaval!

E foi dada a largada para alguns dias de muita, muita, mas muita loucura mesmo! Nem os que tinham que trabalhar conseguiram ficar de mau humor e foram para seus empregos a caráter. Quem andou hoje pelas ruas da cidade maravilhosa pode se sentir num filme de Darren Aronofsky. Personagens lúdicos surgiam por todos os lados. Uma época mágica. Quando eu encontraria o Shrek andando de metrô? Ou ver homens barbados vestidos de bailarinas rodopiando pela avenida Rio Branco? Só no carnaval mesmo! A vida fica muito mais colorida. A simpatia pula no ar junto com confetes e serpentinas. O som da música vai sempre de encontro com a batida do coração. E haja coração. Época de muito amores. Amores que duram por um bloco ou nem isso. Mas há casos de amores eternos de carnaval. O importante mesmo é se divertir. Mas lembre-se, cuide-se sempre!
E bom carnaval!


domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ala Proibida!

Imprevistos acontecem para que tenhamos uma experiência diferente. Por exemplo, quando se é criança, seus pais sempre "arrumam" um imprevisto que faz com que você tenha que acompanhá-los por um dia no serviço deles. Se seu pai é barraqueiro na praia de Ipanema ou sua mãe trabalha na bilheteria de um parque de diversões, ótimo! Com certeza seu dia será bem agradável e os tais imprevistos serão esperados com grande ansiedade. Agora se sua mãe trabalha num hospital psiquiátrico e seu pai no Hospital do Câncer, seu dia será cheio de tensões e só a de palavra imprevisto ser mencionada te fará arrepiar pêlos onde você não fazia idéia que existiam.
Certa vez, sentada na sala de espera sob olhos vigilantes de uma senhora gorda enquanto esperava mamãe acabar de atender os pacientes, a janela me chamava a atenção. Do outro lado, um pátio coberto cheio de pessoas com roupas que pareciam pijamas, andavam de um lado para o outro. Aquilo me lembrava tanto o recreio da minha escola, tirando claro o fato deles estarem de pijama, que sem perceber, eu estava lá, grudada na janela, pensando como eu poderia chegar até lá. Acho que consegui atrair o olhar de uma mulher que estava no pátio. Nos encaramos por alguns segundos. Pronto, era o convite que eu precisava para dar um rolé pelo local. Mas eu tinha me esquecido da tal secretária que não pensou duas vezes em me pegar pelo braço para me sentar no sofá novamente, quando apontei na janela onde eu pretendia ir. Lembro de ver seus olhos saltarem e seu rosto ficar vermelho. Ela me explicou ofegante que naquela ala ficavam as pessoas loucas, que tinham problemas de cabeça e que se algum dia eu fosse até lá nunca mais sairia. Era uma ala proibida. Nem precisou falar de novo e nem tive coragem de perguntar por que. ela parecia saber o que estava falando. Fiquei ali sentadinha e logo me entreti com um papel e caneta Bic verde que me foi fornecido. Nunca esqueci aquele olhar e sempre que pensava em gente maluca pensava na secretária.
Depois de anos, minha mãe veio me contar que enquanto esteve trabalhando nessa ala, a tal secretária foi levar um carimbo para ela. Na volta, a senhora se perdeu e andou por vários corredores sem encontrar ninguém. Muito nervosa por não achar a saída do manicômio ela deu de cara com um enfermeiro, porém só conseguia repetir: Eu não sou maluca! Eu não sou maluca!
E o enfermeiro bem calmo disse: Claro minha senhora, aqui ninguém é! E a encaminhou para uma sala. Até explicar que focinho de porco não é tomada demorou uns 40 minutos.
Aí toda aquela cena vivida quando criança fez sentido.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

É da Bahia!!!!


Adoro restaurantes que além de me servirem boa comida também me fazem ter uma experiência completa em seu estabelecimento. Continuando o passeio pós pedalinho, um almoço ia muito bem e foi. Poucos metros do deck onde fica o pedalinho tem um restaurante onde na porta um baiana a caráter te convence a ficar pelo cheiro que sai dos seus panelões. O nome é ótimo: O Ke kA Baiana Tem. A decoração do local é peculiar. Muros feitos de terra batida com armação de bambu. Objetos coloridos e muitas flores davam vida ao lugar. A simpatia e o avental dos funcionários davam um toque especial. Experimentei o acarajé que achei bem servido viu e estava delicioso. Pedimos uma moqueca de camarão que acompanhava arroz e farofa, mas com jeitinho se consegue um pouco de pirão também. Achei a moqueca meio rala e os camarões não eram tantos assim, mas estava bem gostosa. De sobremesa escolheria a cocada, mas já tinha comido o suficiente então nem experimentei. O melhor de tudo é que não foi caro! E tinha muita gente chegando lá com voucher de algum site de desconto, ou seja, a galera de lá é antenada também! Stisfeita! Lá É TUDO POSE!!!!!


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pedalinho da Lagoa


Sábado, depois da função de um dia de praia, resolve dar uma mudada no itinerário da volta. Desci a rua Vinícius de Moraes e quando dei de cara naquela daquela pintura maravilhosa que é a lagoa em fim de tarde fiquei tão agradecida de morar nessa cidade maravilhosa que cheguei a ter pensamentos bregas do tipo: puta merda, quando Deus te desenhou ele tava namorando! Não demorou muito para meus olhos focarem no que realmente meu inconsciente queria me mostrar, o pedalinho da Lagoa. Aproveitei que estava acompanhada, porque não é um tipo de passeio que se faz sozinha e resolvi resolver um compromisso que tinha feito comigo mesma a muito tempo mas que sempre me pareceu que podia esperar. Andar de pedalinho estava a poucos minutos de ser riscado da minha lista de quero fazer no rio. Tava um calor dos infernos, mas já não tinha sol e à medida que se adentrava a lagoa o vento frio ia aumentando, ou seja, perfeito. Por R$ 20 o passeio dura 30 minutos. Parece pouco, mas não é. Pedalinho é um passeio bacana e romântico, porém cansativo. Nunca lembramos a função de pedalar que exige o tal brinquedinho. O que move aquele cisne-bote são as suas pernas. Por um lado ajuda a manter suas coxas em forma e por outro arruína a chance de você não suar e baforar durante o passeio. O bom é que não precisa ir muito longe. Depois de tomar distancia da margem é só relaxar e curtir o visual. É bem interessante ver o que acontece em volta daquelas águas. Dá certa insegurança entrar naquele veículo. Ele parece meio frágil. Tudo bem que o Eike Batista limpou a lagoa, mas ainda sim não gostaria de dar um mergulho nela. E o momento de estacionar de volta é também apreensivo. Tem tantos cisnes-barco que se tem a impressão de ter que saber fazer baliza. Mas é bem tranqüilo. É só deixar bater de leve que o funcionário já logo puxa e ajeita no braço mesmo. Vale a pena!

Olha no armário!!!!!

Quando se tem 18 anos, tudo é muito urgente e não se pode esperar né? Principalmente quando sua mãe vai dormir na casa do namorado e deixa o apartamento livre pra você! Telefonar para o seu namorado vir passar a noite parece ser a coisa certa a fazer. Ele chega, o jantar que você se esforçou pra fazer sai do jeito que você imaginou. O vinho está inacreditavelmente na temperatura certa. Lá fora cai uma chuva que traz o efeito sonoro adequado para a ocasião. A noite promete! Dentro do quarto, os hormônios de 2 adolescentes de 18 anos fazem o espetáculo acontecer e a conchinha parece ser o final perfeito para essa história erótica romântica. Mas nada é perfeito. No dia seguinte, às 7 da manhã, mamãe volta para se arrumar para o trabalho. Tudo bem! Ela nunca bate. Toc toc toc. O que?! E agora?! Ainda bem que eu tenho a desculpa de colocar a lente e peço para ela esperar um pouco. Enquanto isso penso o que fazer com aquele cara de 1,90 no meu quarto. Já sei! Vai pro armário. Parece clichê, mas fazer o que? É a única opção! Mãe é mãe né? Engraçado que ela nunca entra no meu quarto e exatamente nesse dia ela resolveu entrar. Parece que sentiu o cheiro! Não contente ela resolveu abrir uma porta do armário pra procurar um vestido. Meu coração veio na boca. Ainda bem que achou logo de primeira. Saímos do quarto e fomos tomar café na sala. O tal namorado continuava no armário.

Eu fiquei com tanto medo dela descobrir que eu não tinha contado que ia chamar o cara pra dormir em casa que só o tirei do armário depois que vi, pela janela, ela atravessar a rua para trabalhar.